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Manchas de Óleo na Fé e as Máculas da Fé no Óleo
Para uma nação que não tenha sólidas instituições democráticas, seu petróleo pode se tornar uma maldição política, social e cultural.
Sebastião Buck Tocalino, 30 de agosto de 2014

Agosto nos chocou com a morte do fotógrafo James Foley no Oriente Médio. É difícil imaginar que seres humanos sejam capazes de tamanha barbárie! No entanto, essa não foi a primeira baixa brutal desses conflitos e, provavelmente, não será a última. Sua covarde execução lembra aquela do jornalista Daniel Pearl, também decapitado e filmado por terroristas no Paquistão, em 2002.

É ainda mais triste que essas vítimas fossem apenas reféns indefesos do ódio. Não se tratavam de políticos inescrupulosos, líderes oportunistas, nem participantes de combate armado. Eram pessoas munidas só de compromisso jornalístico. Incomuns apenas na coragem e determinação ao reportarem a violência política, étnica e, paradoxalmente, "religiosa".

O mapa abaixo, da organização Repórteres Sem Fronteiras sediada na França (Reporters Sans Frontières), mostra o mundo em termos de liberdade de atuação dos jornalistas.


Não surpreende que os países onde o jornalismo encontra suas maiores barreiras, sejam aqueles com flagrantes problemas de ordem democrática. Mas é importante observarmos que várias dessas economias se baseiam fortemente na exploração de recursos geológicos não renováveis. Principalmente petróleo e gás para exportação.

De algumas décadas para cá, à medida que o petróleo trouxe maior poder econômico para as lideranças dessas nações, seu efeito sobre a liberdade individual e democrática, bem como sobre a tolerância cultural, foi calamitoso! Essa problemática nem sequer se resume à esfera de qualquer origem étnica ou cultura religiosa. A relação inversamente proporcional do valor do petróleo com a liberdade e o desenvolvimento da cultura democrática pode ser testemunhada até aqui na América Latina. Nossa vizinha Venezuela, com cerca de 6% das reservas mundiais de petróleo, mesmo não sendo uma nação muçulmana, em vez de avançar e desenvolver-se com a valorização de seus recursos naturais exportados, tornou-se um patético exemplo de autoritarismo populista e decadência institucional e social.


Com base em dados do Banco Mundial, referentes ainda a 1995, a Venezuela já ocupava a 14ª posição entre as 25 nações mais dependentes da exportação de petróleo. Nossa outra vizinha, a Colômbia detinha a 25ª colocação nesse mesmo ranking (fonte). Os dois países são justamente os de pior liberdade de imprensa na América do Sul.

O problema é de natureza muito mais econômica e política, do que cultural ou ancestral. Por isso, devemos reavaliar quaisquer estereótipos de ordem étnica e religiosa.

Quanto à história dos árabes, é bom lembrarmos que tinham uma cultura bastante rica no passado. Contribuíram para o avanço da matemática e da astronomia, introduziram o astrolábio na Europa e impulsionaram assim as grandes navegações e os descobrimentos da América e do Brasil por espanhóis e portugueses. Não é mera coincidência que os grandes navegadores de outrora saíssem justamente da península ibérica, onde a presença e a influência árabe foram marcantes. A Ibéria Islâmica (al-Andalus no árabe, dando origem ao nome da Andaluzia) abrigava a vanguarda cultural e científica da Europa. No século XV, a Escola de Sagres em Portugal viria a ser para a exploração marítima, aquilo que a NASA representou para a exploração espacial quinhentos anos depois. Também foi graças aos árabes, colecionando e traduzindo livros de diferentes culturas e locais por onde passavam, que muitos livros e textos antigos (incluindo filosofia grega) não se perderam para sempre, condenados e destruídos pela Igreja Católica.

Não nos esqueçamos dos abusos de intolerância violenta na história da Europa. A Inquisição foi sua própria versão de terrorismo religioso e cultural. As impressionantes pinturas de Hieronymus Bosch nos dão uma ideia do temor e da angústia com os quais a igreja se impunha. Católicos reprimiam a liberdade de expressão, bem como um maior desenvolvimento intelectual e científico na Europa. Acusavam, condenavam, destruíam e queimavam não apenas acervos de livros e trabalhos, mas também uma impressionante quantidade de pessoas que consideravam ameaças à fé e ao poder da igreja. Muitas vezes, nem por ideologia alguma, mas sim pelo interesse financeiro e material, já que a igreja se apoderava dos bens daqueles que queimava na fogueira por qualquer acusação estapafúrdia.


Um enorme contraste com as relações culturais que haviam se desenvolvido anteriormente na península Ibérica.

A era de ouro da cultura judaica na Espanha teria se iniciado justamente com a conquista pelos muçulmanos de parte da península Ibérica no século VIII. A expansão do Califado Omíada formou então o Emirado de Córdoba que se estenderia até o século XI. A tolerância, a convivência pacífica e a colaboração entre muçulmanos, judeus e cristãos constituíram a mais marcante característica daquele período. O número de judeus não só aumentava na região, como também sua importância política, intelectual e econômica. Os judeus prosperaram econômica e politicamente, assim como nas ciências, no comércio e na indústria. Tudo com o aval e a colaboração da liderança muçulmana da época. A sinagoga de Toledo, templo de judeus, apresentava trechos do Corão (ou Alcorão - livro da fé muçulmana) escritos em árabe na decoração, além de motivos e desenhos de artistas muçulmanos. Havia ali um respeito mútuo na fé e na cultura.

Em "Aventuras na História", Jerônimo Teixeira explica que "O Corão traz disposições bastante generosas sobre os demais 'Povos do Livro', isto é, as duas outras religiões monoteístas fundadas em obras literárias - o judaísmo com sua Torá e o cristianismo com seu Evangelho. Deus, por meio de seu profeta Maomé, decretou respeito à liberdade religiosa de judeus e cristãos que vivem em território islâmico. Já ao tempo em que governavam na Síria, os Umayyads revelaram-se muito liberais na aplicação desses ditames sagrados. Especialmente para os judeus, que viviam em semiescravidão sob o governo cristão dos visigodos, o domínio muçulmano inaugurou uma era de liberdade inaudita. A comunidade judaica cresceu e prosperou em al-Andalus. Seu prestígio pode ser aferido pelo fato de Abd al-Rahman III, que governou entre 912 e 961, ter nomeado um judeu como seu vizir (algo como um primeiro-ministro)."

O Califado Omíada (ou Umayyad) teria se iniciado com Mu'awiyya ibn Abi Sufyan, ao fim da Primeira Guerra Civil Muçulmana no ano 661, vinte e nove anos depois da morte do profeta Maomé. No seu auge, esse califado se tornaria o maior império do mundo até então, estendendo-se por 15.000.000 km2 e incorporando ao domínio muçulmano desde parte da Índia, até o Marrocos (norte da África), toda a Península Arábica, o Cáucaso (região entre o Mar Negro e o Mar Cáspio - atual Armênia, Azerbaijão, parte da Geórgia e sudeste da Rússia), a Transoxânia (partes do Turcomenistão, Uzbequistão, Tadjiquistão, Quirguistão, e Cazaquistão), a maior parte da Península Ibérica (Portugal e quase toda a Espanha) e parte do sul da França. Esse ainda é considerado o quinto maior império já registrado na história do mundo.


O site da Biblioteca Virtual Judaica cita que, já no início, o califa Omíada Mu'awiyya "também incorporou plenamente a virtuosa clemência árabe, ou indulgência, e generosamente perdoou até mesmo alguns de seus piores inimigos. Foi essa clemência que lhe permitiu estabelecer a nova estrutura administrativa que os Omíadas começavam a construir." Em Damasco, na Síria, o califa teria nomeado um grande número de administradores bizantinos cristãos como seus colaboradores e conselheiros.

Mas, de alguma forma, as relações culturais pacíficas se deterioraram. A perspectiva histórica aqui só serve para mostrar que a fé muçulmana, em sua forma intrínseca, não teria nada a ver com a violenta intolerância atual que vem pregando o terror. Mas a fé, seja qual for, onde for e quando for, é repetidamente cobiçada, usurpada, reeditada e lamentavelmente utilizada como subterfúgio para promover o poder e a megalomania de interesses flagrantemente oportunistas e NADA espirituais. Foi assim com diversas crenças pagãs e segue assim com diferentes religiões monoteístas.

Dizem alguns textos que, dois mil anos atrás, os judeus saduceus e fariseus (influentes na fé judaica) teriam convenientemente se feito cúmplices dos romanos na crucificação de Jesus de Nazaré. Ameaçados pela crescente popularidade e o distanciamento que as palavras de Jesus representavam dos textos e tradições já estabelecidas.

Há apenas algumas décadas, cristãos radicais no sul dos EUA, onde a Igreja Batista predomina, se organizavam sob os capuzes da Ku Klux Klan para pregar a segregação, o ódio e o terror aos negros, judeus e católicos. Com radical intolerância, aterrorizavam, linchavam e enforcavam suas próprias minorias étnicas. Ateavam fogo a suas casas, cientes da presença de crianças e idosos.


Na década de 1970, já dispensado o manto da KKK, mais uma vez grupos radicais que se consideravam defensores da fé cristã protestante iniciaram uma cruzada de terror. Desta vez contra o aborto legalizado pelo governo norte-americano. Mataram e ameaçaram funcionários e médicos, além de incendiarem e explodirem algumas clínicas licenciadas para essa prática. Muitas vezes, a manifestação violenta e terrorista desses cristãos radicais ocorria contra os próprios lares e famílias de profissionais e pacientes.

Em termos históricos, a intolerância cultural e terrorista não pode ser isolada sob qualquer denominação específica de religião e fé.

Uma complicação inerente da fé é que, por definição, ela não se permite ser questionada pelo uso da razão e da argumentação intelectual. Se a fé não pode ser questionada, não há melhor aliada para qualquer oportunista, ou grupos de interesse, com sede de poder político, econômico ou social! Tendo a fé como aliada ao seu dispor, o próprio poder se torna inquestionável. Impondo-se como um poder sagrado. Daí a importância e a necessidade de o estado se manter laico. Nos EUA, a igreja protestante se esforçou para fazer das orações uma rotina nas escolas públicas. Graças ao direito constitucional, isso (ainda) não aconteceu.

Não faço aqui uma apologia ou crítica a qualquer fé. O assunto é complexo. Frequentemente é emocional ou pessoal demais para qualquer abordagem. Mas me parece fundamental que todas as crenças religiosas e manifestações (coletivas ou individuais) de espiritualidade devam se basear justamente na tolerância entre as diferenças humanas e no respeito mútuo.

Dito isso, passemos para a questão econômica e política.

Quando as lideranças nacionais se veem abastadas graças aos recursos naturais da geologia local e não aos recursos humanos da nação, deixam de depender do seu povo e de impostos para se financiarem. Se essa isenção de impostos pode nos parecer uma maravilha à primeira vista, trata-se na verdade de uma maldição. Um tumor que cresce à medida que o estado negligencia a importância da educação, da capacitação profissional do seu povo e da diversificação econômica e tecnológica da nação. Quanto menos a população contribui com impostos, menos o estado lhe dá o direito de opinar ou cobrar qualquer coisa. A transparência administrativa perde espaço.


Com o ouro negro brotando da terra e seu elevado valor de exportação, o estado não depende financeiramente do seu povo. Não sendo fonte de renda para o governo, o povo passa a ser visto mais como um empecilho! E quanto menos culta a população, menores serão seus questionamentos e sua oposição. Em vez de promover educação de qualidade, o governo tende sim a priorizar uma polícia repressora, que defenda e sirva aos seus próprios interesses de manutenção do poder econômico e político.

Parte do dinheiro do petróleo passa a ser empregado como subsídios, comprando apoio e cumplicidade de grupos da população. Além de atrasar a educação, o estado corrompe e mina o empreendedorismo, amolecendo-o com subsídios. Seus efeitos cumulativos são bastante nocivos ao longo do tempo.

Manchas de óleo na fé:

O apoio financeiro a grupos religiosos também é uma forma bastante eficiente do estado se consolidar no poder. A fé, quando não diversificada e não acompanhada pelo desenvolvimento cultural e institucional da nação, pode ser perigosamente retrógrada. Uma vez manipulada para a promoção de interesses mal intencionados, seu paradoxal potencial destrutivo se manifesta.

A ascensão econômica desses governos, graças ao aumento do preço do petróleo, vem se traduzindo na decadência institucional, cultural, social e até mesmo espiritual dessas nações.

Os gráficos abaixo mostram como o petróleo acaba sendo utilizado no mundo e nos Estados Unidos:


Podemos ver que seu uso é predominantemente para o transporte. Segundo pude apurar, com dados referentes ao ano 2005, a maior parte do petróleo consumido nos EUA foi para o refino de gasolina (43,4%) abastecendo automóveis e aeronaves com motor de pistão. Outros 9,2% foram convertidos em querosene de aviação, para turbinas e jatos. Mais 23,5% foram transformados em óleo diesel, para transporte pesado e ferroviário, equipamento agrícola, geração de energia elétrica e óleo de aquecimento residencial. E 3,8% acabaram como combustíveis pesados, sendo uma parte usada também no transporte naval. (fonte: alternativeenergy.procon.org)

Os dados referentes aos EUA são de particular interesse, posto que com larga folga, o país é o maior consumidor de petróleo do mundo. Na média per capita, o consumo norte-americano equivale a 8,5 vezes o chinês.


Desta forma, o consumo de gasolina nos EUA exerce um forte impacto na demanda mundial de petróleo. No entanto, o consumo de gasolina nos EUA alcançou seu pico em 2005. Usando uma média móvel de 12 meses para evitarmos a grande volatilidade das vendas, podemos ver que esse nível resistiu até 2007. Nos nove meses anteriores à quebra do Banco Lehman Brothers (em setembro de 2008), as vendas de gasolina já vinham recuando bastante. Do pico de 2005 até agosto de 2014, a venda de gasolina teve uma retração de 8,8%, encontrando-se em agosto de 2014 de volta ao nível de março de 1998. Nem por isso o petróleo deixou de subir.


Mas, se não justificado pelos fundamentos acima, como o petróleo se sustenta nesses níveis?

Façamos uma retrospectiva da política econômica dos EUA: A partir do estouro da bolha de tecnologia no ano 2000, quando o petróleo rondava os US$ 30, o Federal Reserve tratou de baixar os juros e aumentar a liquidez financeira nos mercados. Os maiores efeitos desse relaxamento monetário foram uma acelerada especulação imobiliária e uma alta no preço do petróleo. A inflação imobiliária logo se provou insustentável, começando a ceder já em 2006. Prevendo novas políticas anticíclicas do FED e mais injeção de liquidez para evitar uma séria recessão com o estouro da bolha imobiliária, os especuladores fugiam das ações e, já descartados os imóveis, passaram a se concentrar ainda mais no petróleo. Isso impulsionou bastante o preço da commodity.

O ponto onde quero chegar é que, mesmo não intencionalmente, a postura do Banco Central dos EUA vem sendo determinante para o financiamento e a escalada da violência no oriente médio, bem como para a deterioração institucional e social de várias nações exportadoras de fontes de energia fóssil - muçulmanas ou não, como no caso de nossa vizinha Venezuela.

As máculas da fé no óleo:

A União Soviética de décadas atrás foi um bom exemplo de crescente ineficiência administrativa e políticas lastreadas às exportações da commodity. Mais uma vez, a atual Rússia de Putin, está apostando arrogantemente em seus trunfos de gás natural e petróleo. A história já deveria ter ensinado a Moscou que essas apostas não estão livres de riscos. No passado, quando a cotação dos combustíveis fósseis caiu sem se recuperar por um longo período, a vulnerabilidade econômica se tornou insustentável para o governo soviético.

Em 1980 o barril do petróleo chegou a US$ 39, impulsionado pela crise dos anos 1970s. Ao fim de 1985 tinha recuado para US$ 30. Mas em 1986 despencou para US$ 13. Apesar de oscilar na média dos US$ 20 entre 1987 e 1991, a União Soviética, com tanta ineficiência, corrupção e problemas internos, já não era capaz de se financiar nesses patamares. O governo havia apostado em preços mais altos, permitindo-se assim uma gestão política e econômica que simplesmente se desmontou com o petróleo mais barato. Foi o colapso do regime comunista soviético.


O petróleo também está por trás de uma disputa entre Japão e China pela posse das ilhas Senkaku (em japonês, ou Diaoyu em chinês). Até a Escócia vem considerando mais seriamente sua independência do Reino Unido e realizará um referendo no mês de setembro - em parte motivada pela exploração dessa commodity no Mar do Norte e seu potencial econômico (sustentável??). Com tantos problemas atuais no Oriente Médio, Ásia e Norte da África, bem como as tensões entre Rússia e Ucrânia (e países ocidentais), seria ingenuidade não relacioná-los ao alto preço do petróleo e, por tabela, às políticas anticíclicas do Federal Reserve. A questão é: até que ponto a política econômica dos EUA não está gerando mais problemas políticos, sociais e culturais a nível mundial do que benefícios econômicos?

Será que o Banco Central dos EUA vai parar de imprimir dólares? Se assim for, as taxas de juros reais por lá só permanecerão negativas enquanto a inflação não despencar para próximo de zero. Uma elevação dos juros norte-americanos me parece ainda fora de questão e só traria mais problemas para eles mesmos e para o mundo. A temeridade da economia global continua a alimentar a demanda por títulos longos do Tesouro dos EUA. Numa simulação em ambiente virtual, seria bastante interessante acompanharmos os possíveis resultados desse surreal estado da economia. Mas, no mundo em que vivemos, os audaciosos programas de tantos Bancos Centrais importantes ainda poderão nos trazer outros problemas e sérias repercussões geopolíticas, talvez já independente das políticas adotadas daqui em diante!

Aquele já polêmico Risco-Moral parece ter ganhado dimensões bem maiores e perturbadoras!


Dedicado à memória de James Foley.

Adendo: Costumamos acreditar que não há nada que possamos fazer quanto ao terror, à política internacional e ao agravamento das mudanças climáticas. Tudo isso parece fugir de nosso alcance. Esse distanciamento emocional é um álibi conveniente que nos livra do sentimento de cumplicidade. Entretanto, nossas atitudes e nosso estilo de vida fazem parte da equação. É comum vermos famílias pequenas, ou mesmo solteiros, dirigindo veículos do tipo SUV (Sport Utility Vehicle) pelas cidades. Imagem, luxo e conforto são as qualidades que mais vendem os SUVs, não a necessidade de tração 4x4 para uma natureza selvagem. Mas o uso urbano e cotidiano desses veículos demonstra nossa falta de engajamento pessoal. Ao consumirem mais combustível, seus reflexos negativos são maiores. Tanto na poluição do meio ambiente, como no financiamento do terrorismo e da oligarquia do petróleo. Nos EUA, já se iniciou uma campanha com adesivos de para-choques sugerindo que esses motoristas deveriam ser os primeiros recrutados no caso de um confronto armado (Draft The SUV Drivers First!). Aqui estão outros exemplos de adesivos (traduzidos) que procuram estimular nossa maior conscientização:


A atitude de cada um de nós faz diferença! A mudança começa conosco!

Leitura recomendada: Resource Curse or Rentier Peace? The Ambiguous Effects of Oil Wealth and Oil Dependence on Violent Conflict
(por Matthias Basedau e Jann Lay, 2009, German Institute of Global and Area Studies, Hamburg, Alemanha)

Copyright © Sebastião Buck Tocalino


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